A destinação correta do lixo comercial, industrial e hospitalar está sendo estudada pela prefeitura. Atualmente, de acordo com o Serviço de Água e Esgoto (SAE), todo o material coletado é descarregado no lixão e uma das metas é a implantação do aterro sanitário. O diretor Daltro Sérgio Figur explicou que o lixo é depositado em valas, mas não é feita a separação. “Principalmente o lixo hospital tem que ser destinado a um local adequado”, acrescentou. Outra preocupação, conforme ele, é com resíduos industriais. “Grandes indústrias estão se instalando aqui e precisamos de um local adequado para que eles depositem seus lixos”, completou.
Atualmente, cerca de 25 toneladas são recolhidas diariamente equivalente a cerca de um quilo por pessoa. Figur destacou que o volume é muito alto e existe a necessidade de redução. Uma das medidas tomadas e que passou a vigorar este mês é a cobrança da taxa. “Isso servirá para as pessoas analisarem quanto estão produzindo de lixo”, salientou.
A tarifa será cobrada de cerca de 8 mil imóveis. Custará R$ 2,14 ao mês, equivalente a 0,33 UFL’s (unidades fiscais) para residências. Já para estabelecimentos comerciais a cobrança será feita de acordo com a produção diária de lixo, variando entre R$ 10,4 e R$ 312, ou, de 1,6 a 48 UFL’s.
O SAE espera arrecadar cerca de R$ 30 mil ao mês com a nova taxa. “Esse valor será direcionado para os serviços de coleta e, posteriormente, ao tratamento, quando for implantado o aterro sanitário”, concluiu.