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Sorriso investe em paisagismo funcional

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“Todo município necessita de um paisagismo que seja funcional e que deixe a cidade organizada, bonita, mas sem criar problemas aos pedestres. Colocar as plantas certas nos lugares certos é muito importante para evitar transtornos”, afirma a paisagista Astrid Adriane Biittgen. Em Sorriso, esse trabalho começa a ser implantado, tendo a avenida Tancredo Neves como ponto de partida.

“Estamos retiramos as “palmeiras crespas”, também conhecidas como “rabo de peixe”, pois elas têm um ciclo de vida curto e ainda causam problemas a muitas pessoas, pois soltam um pó que pode causar alergia”, explica a paisagista. De acordo com o secretário de Agricultura, Fabiano Marson, outra espécie de palmeira será plantada no local.

“A vida útil máxima daquelas palmeiras é de 15 anos, sendo que algumas aos 7 anos já apresentam doenças ou estão mortas. Sendo assim, o grupo técnico da Secretaria de Agricultura optou por trocar essas palmeiras pela da espécie “areka delocuba” que tem uma maior vida útil. É uma espécie bonita e que não causa problema para os pedestres. Nosso objetivo é padronizar todas as avenidas da cidade, e tornar o nosso paisagismo funcional”, antecipa Marson.

O secretário explica que outras plantas terão que ser retiradas dos canteiros das ruas e avenidas de Sorriso para que se cumpra a nova Legislação Ambiental n. 1.522/2006, publicada em 1 de novembro de 2006. “Estamos aos poucos fazendo com que essa nova legislação, que foi aprovada pela câmara, seja cumprida. Um dos artigos, por exemplo, diz que temos que respeitar 12 metros nas esquinas, então estamos retirando toda vegetação que esteja dentro desse limite para que evite acidentes”, explica.

Outras espécies como as “mini ixora” e pingos de ouro também serão trocadas por outras vegetações rasteiras. “No caso da “mini ixora” e pingos de ouro que estão nos canteiros, além de criar problemas para a população, pois fazem com que os motoristas que não enxerguem quando há um pedestre atravessando pelo canteiro, podendo ocasionar um acidente, essas plantas ainda são hospedeiras da mosca branca, cochonilha e pulgões. Essas são pragas nocivas ao soja, que é o nosso principal produto econômico”, enfatiza Marson.

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