quarta-feira, 8/maio/2024
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Sinop: professores fazem manifesto contra reforma da Previdência e cogitam greve

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Redação Só Notícias (fotos: Só Notícias/Guilherme Kalvin)

Mais de 100 professores das escolas municipais fizeram, esta manhã, manifesto em frente a prefeitura, aderindo à paralisação nacional contra a reforma da Previdência. Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Maria Aparecida Lopes Moreira, os profissionais da Educação estão manifestando ao governo federal que estão “descontentes com essa reforma que coloca para nós, pobres, trabalhadores, o preço que os grandes deveriam estar contribuindo e não estão. Nós estaremos fazendo os enfrentamentos necessários e até uma greve geral no país se a reforma da Previdência caminhar para a aprovação”, afirmou. Ontem à noite, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a reforma proposta pelo governo Bolsonaro e ainda será votada em plenário.

O manifesto em Sinop também expôs as cobranças da categoria ao governo estadual. “No mês de maio é a data base em que ele deve colocar 6,79% (reposição salarial) dobrando o poder de compra, como prevê a lei de 2013, que regulamenta essa correção salarial para os funcionários da Educação. E, se isso não for feito, estaremos encaminhado uma greve”, acrescentou a presidente.

A nível municipal, a dirigente do Sintep diz que foram feitas advertências, por parte da categoria que “já era para estar na jornada (trabalho) única de 30 horas (semanais)”. “É preciso retomar nossas pautas” “Nosso plano de carreira pelo qual lutamos em 2011 e aprovamos com atraso porque a lei federal dizia que até 2010”,  “está sendo retalhado, por conta de uma comissão feitas às escondidas sem a nossa participação, sem a consulta aos trabalhadores para desmontar mais uma parte do nosso plano de carreira e nós não vamos admitir isso, transposição de concurso, querendo colocar técnicas para assumir sala de aulas sem concurso de professora”, criticou.

A presidente também disse que “não só cobramos, mas participamos e buscamos mecanismos para ajudar a administração a investir de forma correta”.

Hoje, por conta da paralisação, não há aulas em dezenas de escolas da rede municipal e serão retomadas amanhã.

 

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