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Sinop: policial que atirou e deixou jovem paraplégica vai à júri popular hoje

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Está previsto para começar, esta manhã, o julgamento do policial rodoviário federal Carlos Roberto Gonçalves, 42 anos, acusado de tentativa de homicídio contra Adriana Esser, Adriana Alexandre Magalhães da Silva e Adriano Ferreira Viana, em 14 abril de 2006, em uma danceteria, na avenida Julio Campos, centro. Este será o segundo júri popular da temporada.

As vítimas foram atingidas por disparos feitos com uma pistola calibre 40. Consta no processo que, horas antes do crime, o policial esteve em um bar nas proximidades onde tentou agredir Valéria Moreira da Silva, por que ela teria rejeitado “suas investidas amorosas”, e assim, foi retirado do local.

O processo descreve ainda que, após ser retirado do local, foi até a danceteria, onde Valéria tinha ido. Carlos teria discutido com um cliente e, acabou deixando o local a pedido do estabelecimento. Porém, retornou minutos depois, armado e, em frente da danceteria, fez os disparos.

Das vítimas, Adriana Esser teve maiores sequelas, ficando paraplégica. O julgamento será presidido pelo magistrado João Manoel Pereira Guerra.

Na época, conforme Só Notícias informou, após os disparos, Carlos correu e foi perseguido por um grupo que estava se divertindo na danceteria. Ele foi agredido e acabou detido por policiais.

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