domingo, 28/abril/2024
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Sinop: PF deve requerer imagens de câmeras para comprovar rota de fuga de Cesare Battisti

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Só Notícias/Cleber Romero/Editoria/Marcos Azevedo (foto: reprodução)

As imagens das câmeras de segurança do aeroporto municipal presidente João Figueiredo, no último dia 15 de dezembro, devem ser requisitadas para serem analisadas pela Polícia Federal. As gravações devem comprovar a rota de fuga do terrorista italiano Cesare Battisti, de 64 anos, que passou pela unidade. De acordo com uma fonte de Só Notícias, são horas de gravações e já existe um pedido  para que as imagens não sejam divulgadas antes da conclusão do processo. Ele teria desembarcado em Sinop em um sábado.

Battisti foi preso no último sábado, na Bolívia e chegou na segunda-feira na Itália onde está em penitenciária de segurança máxima. Após sua prisão ter sido decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) o que resultaria em sua extradição, Battisti deixou Cananeia, interior de São Paulo, e as investigações das autoridades italianas apontam que ele viajou, em voo comercial, de São Paulo para Sinop, em 15 de dezembro, há um mês.

Conforme Só Notícias informou ontem, o jornal La Repubblica, um dos mais conceituados jornais da Itália, revelou que ele passou por Sinop, na sua rota de fuga para a cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra, em dezembro. Eles tiveram acesso junto a autoridades italianas, ao plano de fuga do terrorista que, há 37 anos fez parte de um grupo que promoveu ataques, causando 4 mortes e foi condenado a prisão perpétua.

“Sentado na sala de espera do pequeno aeroporto de Sinop, estado do Mato Grosso, ele conecta a rede Wi-Fi ao seu telefone”. “Quando a Polícia Federal brasileira, que já havia sido notificada na véspera do verão, em 13 de dezembro, descobriu que a casa de Cananeia estava vazia, a caixa de ferramentas da Polícia italiana com o fruto do trabalho de “funil” nos telefones é a chave que abre a imagem. Isso nos permite verificar que Battisti, que tem uma vantagem significativa ao longo do tempo, deixou a vila de pescadores a trezentos quilômetros ao sul de São Paulo na terceira década de novembro. Para ganhar um lugar remoto do imenso Brasil, a região amazônica do estado do Mato Grosso. Perto da fronteira com a Bolívia. Onde Battisti uma vez tentou reparar, onde uma vez ele foi preso e onde – nossos investigadores estão convencidos – ele é novamente dirigido. Se apenas porque, naquela metade de dezembro, é um dos traços deixados pelo celular do Fmei para indicá-lo. A conexão com o aeroporto Wifi de Sinop, onde Battisti, como será verificado naqueles dias, embarcou para La Paz”, informa.

Battisti teria seguido, de carro, de Sinop até a Bolívia, onde foi preso por policiais bolivianos e não usava identidade falsa. Ele estava em um pequeno hotel e foi levado, de avião para a Itália, após a decisão do governo da Bolívia de expulsá-lo por ter entrado no país ilegalmente.

Infográfico: La Repubblica

 

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