sábado, 14/dezembro/2024
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Sinop: pais de alunos fazem manifesto no sábado por volta às aulas

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Pais que integram vários conselhos de escolas municipais realizarão, no sábado (26), às 16h, uma passeata. O manifesto tem como objetivo tentar sensibilizar diretores e profissionais das unidades a retomarem as atividades. A greve teve início na segunda-feira (21). A concentração ocorrerá na praça Plínio Callegaro, percorrerá a avenida Júlio Campos até a praça da Bíblia.

O pai de um aluno e membro do conselho da escola municipal Valter Kunze, no bairro Jardim Jacarandás, André Mendonça, explicou, ao Só Notícias, que houve uma reunião, na última sexta-feira, para tentar fazer com que esta unidade não aderisse ao movimento. Porém, não houve acordo. A escola tem 444 alunos, do 1º ao 5º ano. De acordo com ele, o manifesto de sábado é mais uma tentativa de mudar esta situação.

O presidente do conselho do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Pequeno Príncipe, no bairro Jardim Imperial, Azor Rezende, declarou ser favorável ao movimento. “Uma parte dos 14 professores também está de acordo com a volta as aulas”.

Conforme Só Notícias já informou, os profissionais da rede municipal de educação afirmaram que vão passar o dia de hoje reunidos em frente à sede da Secretaria municipal de Educação, na avenida das Embaúbas, no centro. “O objetivo é destacar o terceiro dia de paralisação e expressar nosso descontentamento com a secretaria, que ao invés de buscar um diálogo com a categoria, está pressionando os interinos, ameaçando não renovar os contratos caso eles entrem em greve”, explicou Sidinei Cardoso, presidente do Sintep.

A greve já atinge 90% dos cerca de 14 mil estudantes das escolas municipais. A categoria quer equiparação salarial com funcionários estaduais e redução de carga horária. A prefeitura não aceitou fazer a equiparação para cerca de 1,4 mil servidores que o sindicato vem cobrando desde o início do ano. Os professores da rede estadual trabalham 30 horas semanais e recebem R$ 1.747. Os municipais cumprem 40 horas e ganham R$ 1.697. A redução de carga horária cobrada é para os próximos três anos (36h ano que vem, 33 em 2016 e 30h em 2017).

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