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Sinop: moradores e empresários reclamam de baderna e violência em avenida remodelada

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Reformulada para abrir mais vagas de estacionamento, melhorar o tráfego, tendo pista de caminhada e iluminação de LED, a avenida dos Tarumãs (uma das principais da cidade) ficou mais bonita, também passou ser ponto de encontro de jovens, amigos, aos finais de semana. Mas alguns, a minoria, tem cometido excessos, incomodando moradores e empresários que estão reclamando.

Um morador, que preferiu não se identificar, relatou ao Só Notícias o excesso, nos finais de semana, no volume do som, que vai até a madrugada. Reclamou ainda da falta de fiscalização e também posicionamento da prefeitura. “Entrei em contato com a secretaria de Trânsito e me disseram que a responsabilidade no caso do som é da pasta de Meio Ambiente. Mas ela disse o inverso, ficam jogando um para outro”, expôs.

Apesar de ainda não existir relatos de empresas que tiveram fachadas danificadas, circula na internet um vídeo de uma briga generalizada na avenida. Inclusive estacas que eram utilizadas para dar suporte às arvores que foram plantadas são retiradas e usadas para supostas agressões. “A polícia passa na avenida, mas logo que vira as costas, eles voltam”, acrescentou o morador.

Também há relatos de pessoas que urinaram em frente a empresas. Na Tarumãs há, por exemplo, clínicas médicas, laboratórios.

O vereador Fernando Assunção  (PSDB) afirmou que o assunto já foi discutido na câmara, sendo cobrado posicionamento da prefeitura. “No caso do som é uma questão ambiental, a prefeitura tem que tomar previdências. Ela tem que fazer duas frentes, a primeira, de conscientização e a outra, de fiscalização ostensiva, até para inibir quem não tenha boas intenções”, disse, ao também citar projetos de cultura ou saúde a serem executados.

A avenida começou ser reformulada ano passado. Parte das 664 vagas de estacionamentos previstas para serem criadas já está sendo utilizadas. São estimados mais de 16 mil metros quadrados, sendo utilizados dois tipos de pavimentos. A benfeitoria tem um custo de R$ 48 o metro quadrado. Empresários e prefeitura bancaram a modernização.

Outro lado
O comandante interino da Polícia Militar em Sinop, major Mariowillian Ribeiro Fujinaka afirmou, ao Só Notícias, que tem atuado dentro de sua limitações jurídicas e teceu orientações aos moradores e empresários que se sentirem prejudicados, principalmente com som o alto. “A questão do som é ambiental, não de responsabilidade da polícia, até porque precisa do decibelímetro para saber se passa do limite. Mas quem se sentir prejudicado pode fazer denúncia, ligar, mas é preciso de identificar, porque aí podemos reter o som, levar todos para a delegacia para registar o boletim de ocorrência,  porque há uma vítima identificada. Assim não é preciso esperar uma operação para que isso aconteça”, disse.

O comandante ainda reforçou que a polícia tem passado pela avenida, o que ajuda inibir práticas, mas também pediu consciência da população. “Mas logo que a polícia vira a esquina aumentam o som. Infelizmente o cidadão brasileiro ainda não tem consciência, ele também tem deveres que deveria cumprir, mas alguns só lembram a hora de cobrar. Não posso ficar deslocando sempre uma viatura que pode estar em uma ocorrência mais grave”. O major ainda sugeriu uma parceria com os demais poderes, citando secretarias de Trânsito e Meio Ambiente.

A secretária de Trânsito, Ivete Mallmann, explicou que ao Só Notícias que a pasta se prepara para adquirir decibelímetros, para medir os níveis do som, ainda este semestre. Ela admitiu que reclamações têm chegado na secretaria, mas afirmou ter sido reforçadas as ações, principalmente de conscientização. Frisou ainda parcerias com a PM e pasta de Meio Ambiente.  "Havia um decibelímetro mas foi doado a Polícia Civil, antes da minha chegada na secretaria. Queremos ainda este semestre comprar novos equipamentos. Contudo, vale ressaltar que também vai da consicentização das pessoas. Infelizmente a guarda de trânsito passa, é natural que baixem o volume, mas aumetem quando vai embora", acrescentou, ao reforçar as ações de fiscalização.

Só Notícias também tentou  contato com a secretária do Meio Ambiente, Cristina Ferri, mas foi informado que "estava em reunião".

(Atualizada às 7h40 em 21/07)

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