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Aumenta número de pessoas que perdeu emprego em Sinop; entidade espera recuperação

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As empresas e industrias em Sinop demitiram 49 funcionários a mais em junho, saldo de 1.976 admissões e 2.025 formalizações (em maio foram 60 mais que tiveram carteiras assinadas). Os números do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), veiculado ao Ministério do Trabalho, apontam que a construção civil “puxou” com 59 a mais despedidos, por conta de 237 contratações e 296 desligamentos. No mês anterior, o mesmo setor ficou à frente com 110 a mais empregados.

Só Notícias apurou que o setor com segundo desempenho negativo foi o de serviços, com 36 a mais mandados embora, por conta de 465 formalizações e 501 desligamentos. Em seguida, surgiu a indústria de transformação com 6 a mais despedidos, resultado de 375 contratações e 381 rescisões.

Na contra mão, na agropecuária foram 34 a mais chamados para trabalhar, resultado de 110 admissões e 76 desligamentos. No comércio, foram 17 a mais, por conta de 784 formalizações e 767 rescisões. Já na extração mineral foi 1 a mais. Nos serviços industriais de utilidade pública e na administração pública não houve variação. 

O presidente em exercício da Associação Comercial de Sinop, Claudio Bagestan, não eximiu os resultados em decorrência da crise que se reflete em todo país, mas também apontou sazonalidade e outros fatores que impactaram no cenário, ressaltando contudo, otimismo. “Houve uma antecipação de férias aliada ao momento econômico, mas não é motivo para alarde. Uma série de fatores podem ter motivado isso. Mas, para agosto, na primeira semana, esperamos reação com a volta desse pessoal e também das aulas”, previu.

Claudio também apontou que é preciso analisar de onde está saindo essa mão de obra no mercado, que podem ser compensadas com investimentos. “Estamos passando por um momento de crise forte, mas o Centro-Oeste está reagindo. Tem que se ver também onde estão essas demissões, na mão de obra de entrada, linha de saída, enfim, qual a qualificação dessas pessoas porque as empresas podem reduzir o quadro mas também querem mais qualidade. Em acompanhamento também de outros períodos houve semelhante, sazonais, vão voltam, e atingem equilíbrio", acrescentou.

O presidente ainda reforçou o otimismo com os números do primeiro semestre, já que segundo o Caged, o saldo foi de 162 empregos a mais gerados, por conta de 12.675 admissões e 12.513 desligamentos. “A visão da Aces é essa, acreditamos no empresariado, na movimentação. E o primeiro semestre mostra isso, os números positivos em contratações, apesar da crise, reflexo dos investimentos que vem sendo feitos, isso traz um acalento, as novas obras, ampliações”.

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