Uma vala para escoamento de água na avenida dos Jequitibás, no bairro Jardim Imperial, tem servido de criadouro do mosquito transmissor da dengue nos últimos meses. É o que aponta Valdete Alves dos Santos, moradora do bairro há mais de 13 anos. “A água está empossada no valetão antes mesmo de começar o período chuvoso, está parada há mais de quatro meses servindo de criadouro do mosquito. Meus filhos, cunhada e vizinhos já pegaram dengue".
Valdete disse, ao Só Notícias, que já entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para fazer a fiscalização no local. No entanto, fizeram apenas o corte do mato dentro da vala e a água continua empossada. “Não tem quem suporta isso aqui. Durante à noite temos que ficar preso dentro de casa, porque dá medo ficar na frente de casa com tanto mosquito”.
O coordenador de Vigilância Ambiental, Cesário Alves, explicou que foram colocados larvicidas (substância que elimina os vetores da dengue) no local, na semana passada, e que o produto demora em média de cinco a seis dias para eliminar as lavas. “Ela impede o crescimento da larva, não mata de imediato. Elas ficam vivas por um tempo e logo desaparecem. Os agentes vão voltar, fazer a monitoração do local novamente e colocar mais larvicida”.
Conforme Só Notícias já informou, Sinop aparece em primeiro lugar com 3.768 notificações, o que representa um acréscimo de 21,9% em relação ao ano anterior. Além da dengue, o mosquito transmite outra duas doenças a chikungunya e o zika vírus.