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Sinop: juiz aponta ações mais burocráticas e se acumulando mais rápido

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Os processos judiciais estão cada vez mais burocráticos. A avaliação é do magistrado Érico de Almeida Duarte, que assumiu a sétima vara do Fórum de Sinop, nesta semana. “Nós temos dificuldade com a burocratizarão do processo, que a cada vez se torna mais complexo. A ideia era sempre de diminuir fase dos procedimentos, tornar ele mais simples, mas a legislação ainda tem essas amarras”, disse, ao Só Notícias.

Como uma das consequências, os procedimentos estão se acumulando mais rápido. “A quantidade de processos tem se acumulado de uma forma tamanha. Só para se ter uma ideia, não terminei ainda essa contabilização, mas esse juizado já passou de seis mil processos”, destacou. Para Duarte, a quantidade de procedimentos para apenas um juiz é “subumano”, principalmente para os magistrados que despacham em mais de uma vara.

Na opinião dele, quando o juiz acumula mais de uma vara apenas os procedimentos mais urgentes são analisados. “Acumulando, acaba fazendo mais as questões urgentes e o volume grande acaba não conseguindo fazer”, disse. Duarte aponta que a necessidade de mais magistrados e servidores ocorre não só em Mato Grosso, mas como no cenário nacional. “Sei que o Estado está carente de magistrados, não temos para todas as varas, aqui ou em outro lugar sempre tem uma vara ou outra acumulando”, disse.

Conforme Só Notícias informou, Érico era juiz titular da terceira vara de Colíder e acumulava também a vara única de Terra Nova do Norte. Agora, é o novo titular da sétima vara de Sinop, que estava sem magistrado há cerca de um ano. O juiz da terceira vara cível, Clóvis de Mello era o magistrado designado para despachar pelo juizado.

 

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