sábado, 18/maio/2024
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Sinop: comissão vai apurar falta de soro antiofídico e possíveis irregularidades na administração do Hospital Regional

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A comissão especial deve investigar possíveis irregularidades no atraso dos salários dos médicos que trabalham no Hospital Regional de Sinop. Além disso, os parlamentares vão apurar a falta de soro que combate o veneno de picada de cobras. Joacir Testa (PDT) foi nomeado presidnete,  a relatora é Maria José Ribeiro (PMDB). Os vereadores Fernando Brandão (PR), Hedvaldo Costa (PR), Tony Lennon (PMDB), Maria do Socorro Pereira Cruz, a ‘Professora Branca’ (PR) e Adenilson Rocha (PSDB) são membros.

Hedvaldo disse, ao Só Notícias, que objetivo da comissão é ouvir os responsáveis e apura todos os fatos. “A necessidade da criação da comissão surgiu diante das discussões dos últimos dias sobre a falta do soro antiofídico e salários atrasados dos médicos. A falta de soro, por exemplo, é incomum. O problema é que não ficamos sabendo quando ocorrem. É muito simples essa questão do soro. O cidadão foi picado, recebe o tratamento e pronto com o antiofídico e consegue salvar uma vida. Agora, sem o soro, o rico de morte é eminente. Caberá aos vereadores ouvir todos os lados sem fazer juízo de valores. Ouviremos a população, mas também os responsáveis pelo hospital. Pediremos a documentação e cobraremos um resposta para poder expor para sociedade o que está realmente acontecendo”.

Ainda de acordo como parlamentar, o processo de apuração terá o mesmo poder de investigação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Essa comissão não é uma CPI. Porém, terá poder de investigação, poderá buscar provas e propor uma solução. É uma comissão especial. Estamos trabalhando para buscar uma resposta plausível para sociedade. Não permitiremos que isso seja usado para fazer politicagem”.

Outro lado
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica do Escritório Regional de Saúde, Elaine Alves, explicou, ao Só Notícias, que as dose do soro antiofídico estão faltando há mais de um ano. “Nós disponibilizamos as dose do soro aos municípios. Porém, estamos sem abastecimento há mais de um ano. Conforme vamos recebendo do Estado vamos disponibilizando. O Ministério Saúde determinou que fossem destinadas em cidades estratégicas. Por isso, nós definimos os dois hospitais regionais de Sorriso e Sinop”.

Segundo a coordenadora, as ampolas do soro contra o veneno são liberadas de acordo com a quantidade recebida e "nós encaminhamos para as unidades estratégicas. Por exemplo, se recebermos 50 [ampolas] serão 25 para cada hospital. Depende muito da quantidade que recebemos. Não tem o soro antiofídico a nível de Estado. Neste caso, eles possuem um estoque estratégico. Caso acabe o nosso estoque local, o paciente é encaminhado para Cuiabá. Quando não tem em Cuiabá significa que estamos desabastecimento a nível federal”.

O administrador da Fundação Comunitária de Saúde, Wellington Randall, confirmou, ao Só Notícias, que foi notificado pela comissão e prestará todos os esclarecimentos necessários. “Vamos prestar os esclarecimentos que eles querem. Realmente, estão ocorrendo atrasos no salários dos médicos. São três meses e estamos trabalhando com o que temos”, explicou.

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