O presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), Arilson da Silva, se reuniu, nesta terça-feira (29), com o secretário de Segurança Pública do Estado, Diógenes Curado Filho, para dialogar sobre ações especiais para o fim de ano, tendo em vista o aumento do fluxo de dinheiro e as recentes ações criminosas aos bancos. Entre os destaques da reunião está o aumento de efetivo de policiais neste mês de dezembro em todo Estado.
Entre as questões apresentadas por Arilson, esteve o aumento de ataques a bancos em novembro e a necessidade das ações efetivas para que a população e clientes não sejam vítimas da insegurança bancária. Foi destacada a necessidade dos bancos agirem para que o resultado de prevenção seja eficiente e ter sempre como prioridade a vida das pessoas.
"Avalio a reunião como positiva, pois levamos para o secretário os anseios dos bancários e da população que sofre com o terror nos bancos. Contabilizamos 44 ataques a bancos este ano e nossa preocupação é com o fim de ano. O secretário afirmou que um plano está em fase de conclusão para ser posto em prática em dezembro, e nos antecipou o aumento no efetivo em todo Estado, sendo colocados nas ruas os policiais que atuam na parte administrativa da polícia", diz Arilson.
Indagado sobre as ações relacionadas a bancos, o secretário de Segurança pública, Diógenes Curado Filho, afirmou que a ação da polícia está sendo imediata na prevenção e repressão de ataques a bancos e que prisões estão sendo realizadas. O secretário destacou a necessidade dos bancos fazerem sua parte e citou a importância dos biombos nas agências.
Outra questão apontada na reunião foi o Grupo de Trabalho (GT) Bancário, onde o SEEB-MT é membro. Entre as medidas realizadas pelo GT está o mapeamento das áreas do Estado com maiores ocorrências de ataques a bancos com coordenadas para as equipes policias atuarem.
"É importante que ações sejam praticadas para conter a onda de ataques e garantir para a população e para os bancários um ambiente nas agências mais seguro, mas sabemos que para isso todos devem agir, e já passou da hora dos bancos praticarem sua responsabilidade social investindo em segurança", destaca Arilson da Silva.