O prefeito Mauro Mendes (PSB) determinou, hoje, durante reunião com a cúpula da Secretaria municipal de Saúde, a instauração de uma sindicância para apurar denúncias veiculadas pela imprensa sobre a suposta falta de médicos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto Socorro de Cuiabá. Também será analisado a acusação de “orientação superior” para que os médicos lotados na unidade alterassem as declarações de óbito de pacientes.
A sindicância vai apurar também as circunstâncias do óbito da paciente de Acorizal, região metropolitana de Cuiabá, Alaíde Ventura da Silva, 62 anos, ocorrido no dia 22 deste mês. A comissão terá três dias para apresentar suas conclusões ao prefeito.
Conforme a Secretaria de Saúde, a paciente de Acorizal já havia passado pelo exame de angiografia, o que era responsabilidade da prefeitura de Cuiabá, e estava internada no Pronto Socorro enquanto aguardava a transferência para o Hospital Geral Universitário (HGU), único hospital de Mato Grosso credenciado pelo Ministério da Saúde para a realização de cirurgias neurológicas.
Como a regulação é responsabilidade da Secretaria de Estado de Saúde, a sindicância da prefeitura vai buscar informações das razões da cirurgia não ter sido realizada, tanto na Secretaria Estadual, quanto no Hospital Geral Universitário.