Os servidores públicos municipais devem realizar hoje, às 14 horas, na frente da sede do sindicato, nova assembléia para debater a possibilidade de voltar ao trabalho. A categoria está em greve desde o dia 15 de maio. Ontem, representantes dos servidores, vereadores e o secretário de Administração Nelson Viana, além do procurador do município, Adilon Pinto da Silva, começaram a discutir uma nova proposta para a categoria. A reunião durou praticamente toda a tarde. Os servidores, após a reunião, ainda fizeram assembléia onde não houve uma determinação e ficou decidido manter a paralisação, pelo menos até esta tarde.
Na reunião, foi apresentada uma nova definição. A proposta inicial que previa cálculos em cima de um período inflacionário de janeiro a abril, passará para os meses de janeiro até junho. “Não dá para saber para quanto vai, mas acredito que deve ser em torno de 4%”, disse o procurador do município Adilon Pinto da Silva.
No sábado, o secretário de Administração, Nelson Viana, já havia sinalizado para uma reunião com a diretoria do sindicato. Mas o presidente do Sispmur, Rubens Paulo, preferiu fazer na segunda (ontem) com a presença de uma comissão.
Rubens Paulo explicou que a proposta no pôde ser votada ontem devido a necessidade de uma análise mais profunda. “Temos que ver com calma alguns pontos que não estão claros”. Ele explicou que no começo da noite de ontem, quando a proposta foi finalizada, havia a necessidade de ter mais servidores presentes.
A proposta deve ser levada também ao advogado do sindicato para que ela possa ser analisada. “Em termos salariais, teve pouca evolução mas nos outros termos da pauta sim”, completou o presidente.
A pauta discutida ontem tinha nove itens, que vão desde a providenciar a baixa do processo na Justiça que prevê penalidades contra o Sispmur, até a questão dos dias parados nas creches, e a insalubridade de algumas funções.