O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Superior do Estado de Mato Grosso (Sintesmat), Jeferson Diel, confirmou, ao Só Notícias, que os servidores dos 13 campi da Universidade Estadual de Mato Grosso decidiram, hoje, manter a greve que começou em 31 de maio, cobrando pagamento do Reajuste Geral Anual (RGA) no valor de 11,28%. “Provavelmente será agendada uma nova assembleia geral para terça-feira (19), na qual será discutido o andamento da greve. O posicionamento da diretoria é que a greve continue. Vamos judicializar a cobrança da reposição salarial para que o governo cumpra com a lei”.
Em todo o Estado são cerca de dois mil trabalhadores entre professores e técnicos administrativos que estão paralisados em forma de protesto contra o governo. Aproximadamente 25 mil alunos estão sem aulas por conta desta situação.
Os educadores e técnicos não aceitaram a proposta aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governo para pagar 7,36%, sendo 2% em setembro (calculado sobre o subsídio de maio de 2016), 2,68% em janeiro de 2017 (calculado sobre setembro de 2016) e 2,68% em abril de 2017 (com base no subsídio de janeiro de 2017). A diferença para se atingir o percentual de 11,28% será calculada sob o subsídio de abril de 2017 e paga em duas parcelas: junho e setembro de 2017.
O pagamento do residual estará condicionado ao enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que fixa um teto de 49% da Receita Corrente Líquida (RCL) aos gastos com pessoal. Mais de 250 técnicos e docentes trabalham no campus em Sinop.
(Atualizada às 16h40 15/7)