Aproximadamente 90% dos 577 servidores da Educação de Peixoto de Azevedo (197 quilômetros de Sinop) estão de braços cruzados, desde a última sexta-feira (13). A paralisação tem por objetivo pressionar a prefeitura para a aplicação de 13,01% de reajuste previsto na lei do piso salarial nacional. O presidente da sub-sede do sindicato, Fernando Alves da Silva, explicou, ao Só Notícias, que “não há crise financeira, uma vez que houve uma sobra no ano passado de R$ 850 mil. O município recebeu quase R$ 3 milhões a mais do que estava programado do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (Fundeb). Além do mais, o piso nacional é lei”.
Atualmente, o salário base no município é de R$ 1.273,25 e, com a aplicação da correção, chegaria a R$ 1.438,89. De acordo com Fernando, o sindicato reivindica ainda a aplicação do piso para todos os profissionais (não somente professores) e a inclusão de todos os servidores no plano de carreira da categoria.
“São estas três reinvindicações. A prefeitura apresentou uma proposta para começar a pagar o piso retroativamente em maio, mas a lei não faculta isso. Se não houver uma negociação até sexta-feira (20), vamos paralisar 100% das atividades”.
A greve atinge quatro mil alunos da rede municipal de ensino.
O outro lado – a assessoria da prefeitura foi procurada para comentar o assunto, mas devido ao recesso do feriado de carnaval, ninguém foi localizado.