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Servidores da DRT fazem greve por melhores salários em MT

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Os servidores administrativos da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) de Mato Grosso paralisaram as atividades durante 24h em protesto às precárias condições da sede onde estão instalados na Capital. Também lutam pela regulamentação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), que está na pauta há mais de 10 anos e até agora não foi colocado em prática pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Outros 20 Estados seguiram a mesma orientação de mobilização. Apesar de não ter sido tirado em assembléia geral da categoria ainda, eles permanecem em estado de alerta para uma greve geral e indeterminada a qualquer momento.

Hoje a instituição funciona com um quadro funcionários deficitário, são apenas 65 para atuar em todo Estado, o que inclui a superintendência de Cuiabá, gerência de Rondonópolis, agências de Sinop, Cáceres e Diamantino. Esse valor representa em média 30% do necessário, para dar andamento a processos de 15 setores importantes, como trabalho escravo, infantil, rural, núcleo de inspeção e prevenção às doenças ocupacionais. Não adianta os auditores, que são 100, fiscalizarem sem que haja acompanhamento adequado dos setores administrativos. Mesmo depois de um concurso, no final do ano passado, em que 13 novos profissionais foram empossados, a defasagem continuou, pois cobriu os terceirizados que tiveram os contratos suspensos. Não se abriu novas vagas.

A presidente da Associação dos Servidores, Maria Rosa Fermino Nunes, 54, que tem 27 anos de instituição, explica que várias reuniões foram realizadas desde 2007 com o ministro do MTE, Carlos Luppi, mas nada aconteceu ainda, o que vem deixando os servidores desmotivados.

Outro lado – O superintendente regional do Trabalho, Valdiney Arruda, recebeu uma nota do sindicato nacional dos auditores sugerindo apoio na paralisação dos funcionários administrativos. Em relação a questão salarial, ele diz que é testemunha do esforço que o ministro tem feito para conseguir aprovar as mudanças e tê-las implantadas no Ministério do Planejamento. Oficialmente, não há nenhuma reposta ainda do MTE.

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