A jornalista Ângela Cavalcante, 28 anos, deve ser sepultada, esta tarde, no cemitério de Sinop. A funerária informou que os familiares ainda não definiram o horário. O corpo da jornalista está sendo velado na Igreja da Paz, na avenida dos Jequitibás, no bairro Jardim Violetas. Ângela faleceu, ontem pela manhã, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no município.
Conforme Só Notícias já informou, na quinta-feira, ele começou a se sentir mal e procurou um médico. Ela realizou exame, foi medicada e liberada posteriormente. No entanto, de madrugada, voltou a passar mal e foi levada a um hospital. Seu estado de saúde piorou e ela teve que ser levada para a UTI, onde acabou falecendo. Está sendo apurado, através de exames, se seria em consequência de dengue. O laudo de necropsia deve apontar a real causa da morte.
Ângela Cavalcante era paraense, solteira e residia no município com os pais. Ela se formou em jornalismo fevereiro deste ano, em uma faculdade particular de Sinop, mas exercia a profissão, com muito talento e competência, há vários anos, com passagens por órgãos de imprensa no Pará. Também era graduada em Letras.
Muito religiosa, ela costumeiramente postava mensagens em seu micro blog agradecendo as bênçãos de Deus. "Quem se ajoelha diante de Deus aguenta mais tempo em pé", foi uma das suas últimas postagens. Também defendia que os jornalistas deveriam sempre se preocupar em melhorar a qualidade de suas reportagens.
Ao se formar, postou a seguinte mensagem: "tive que abrir mão de muita coisa por esse sonho… E por isso, errei muitas vezes!
Tive que experimentar o doce e o amargo dessa profissão. O jornalismo sensacionalista mostrou o caminho da insensibilidade. O Jornalismo Cidadão me permitiu viver experiências que me fizeram mais humanamente responsável.