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Sem acordo, servidores do Judiciário em MT preparam manifestações

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O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, disse ontem, ao Só Notícias, que marcará para a próxima semana uma assembleia geral com servidores da capital e interior, e também poderá convocar uma passeata. “Queremos mostrar indignação da categoria com a atitude do Tribunal de Justiça de não apresentar meios para encerrar a greve, que já dura mais de três meses”, apontou o sindicalista. “Não estou vendo com bons olhos a atitude que Silvério está tendo com a categoria, pois ele pode encerrar a greve a qualquer momento, é apenas apresentar a certidão de quanto todos têm a receber com a URV e também o cronograma de pagamento a partir de janeiro”, disse Rosenwal.

Outro ponto, segundo o presidente do sindicato, é a falta de pagamento da segunda parcela (16,66%) do aumento salarial de 33,33%, que foi concedido em novembro passado, após os servidores optarem em trabalhar 7 horas ininterruptas. “Os 16,66% deveriam ter sido pagos com o salário de julho, porém, até o momento não foi repassado aos servidores. Queromos saber porque ano passado havia dinheiro no orçamento para o repasse e esse ano não tem”, comentou Rodrigues. A categoria também reivindica o recebimento auxílio alimentação de R$ 400 para todos os servidores.

 

O outro lado

A assessoria do Tribunal de Justiça informou, ao Só Notícias, que a secretaria de Fazenda do Estado e a Coordenadoria Financeira do Tribunal estão estudando, no orçamento do próximo ano, como será feito o repasse para quitar a dívida do passivo da URV, que passa de R$ 200 milhões. Já sobre o pagamento dos 16,66% de aumento, está aguardando o parecer da corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apontando que não há proporcionalidade entre o aumento dos subsídios (33,33% em duas parcelas) e o aumento da carga horária na lei da Jornada de Trabalho.

Quanto a emissão das certidões de quanto cada servidor tem a receber, a assessoria disse que é necessário aguardar o relatório do CNJ, sobre a inspeção feita em junho na Coordenadoria Financeira e no Departamento de Pagamento de Pessoal do TJ. “Só o relatório poderá apontar qual a quantia que cada trabalhador deve receber, e esse relatório foi pedido pelo próprio sindicato”. Expôs também que o presidente José Silvério está tentando encontrar meios para encerrar a greve. “Ele já se reuniu várias vezes com o governador Silval Barbosa, e também apresentou a proposta da carta de crédito, que não foi aceita pela categoria”, aponta.

 

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