domingo, 5/maio/2024
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Secretário estadual recebe demandas do setor produtivo de Sorriso

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O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone, esteve reunido com executivos do município de Sorriso para discutir alinhamentos. Na oportunidade, foram apresentadas demandas visando ambientes de negócios internacionais, considerando que a cidade desponta nacionalmente na produção de feijão e a ideia é abranger também pulses, que são outros grãos comestíveis.

“A discussão tem como foco a criação de um programa para o fortalecimento da cadeia produtiva que envolve o produto. Desse modo, oportuniza que o crescimento econômico seja conquistado por todos”, frisou Avalone.

Entre as demandas apresentadas, está a do setor produtivo de grãos, no que se refere à questão tributária. Uma das propostas é a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), nos mesmos moldes de programas estaduais como o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) e o Programa de Desenvolvimento Rural (Proder).

Para o diretor-executivo da Fundação para o Desenvolvimento Agro-Ambiental, Científico e Tecnológico de Sorriso (Fundação Sorriso), Afrânio Migliari, esse é um ponto muito importante para o desenvolvimento da atividade, pois o município é o maior produtor estadual de soja, milho e, agora, de feijão, sendo atualmente o maior produtor nacional do feijão Caupi.

“Nossa região é uma das mais produtivas de Mato Grosso, que hoje é o 3º maior produtor de feijão do Brasil. Para ter uma noção da força do setor, saltamos das 234 mil toneladas ano passado, para 360 mil toneladas de produção em 2017. Por isso, necessitamos de um programa de incentivo fiscal que nos permita investir e atrair novos investimentos”, ressaltou Afrânio.

Conforme o diretor, existe uma demanda mundial por feijão e pulses (grão de bico, ervilhas, lentilhas), principalmente, pela exportação crescente que vem ocorrendo de países asiáticos como a Índia, o Egito e o Paquistão, sobretudo do feijão Caupi. “Vale ressaltar que 50% da população indiana é formada por vegetarianos e esses produtos formam a base de toda a sua alimentação, por isso, a demanda só avança e precisamos acompanhar esse ritmo”, pontuou.

Para conseguir aumentar a oferta para as exportações, é preciso estimular a produção. Por isso, a Fundação Sorriso já vem estabelecendo parcerias com diversas unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o Instituto Agronômico de Campinas e outras instituições, visando melhorar o desenvolvimento e a tecnologia desses pulses na região. “Enxergamos uma grande oportunidade para Mato Grosso atender a esta alta demanda mundial por esses alimentos. Já estamos despontando na produção, só precisamos rever questões de logística e de inovação para podermos nos estruturar e competir no mesmo nível com outros mercados”, resume Migliari.

Também estiveram presentes no encontro, que ocorreu no final de julho, o vice-presidente da Associação dos Produtores de Feijão e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir), Alei Fernandes, e o produtor de Feijão e Pulses, Leandro Lodea.

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