quarta-feira, 15/maio/2024
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Revisões no preço dos combustíveis geram perdas para transportadores no Estado, diz representante de movimento

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As revisões, quase que diárias, por parte da Petrobrás no preço dos combustíveis têm gerado perdas para o setor de transportes em Mato Grosso. A avaliação é do representante estadual do Movimento dos Transportadores de Grãos (MTG) em Mato Grosso, Gilson Baitaca. “Por mais que o preço do frete não tenha tido queda brusca este ano, na entressafra, se não tivesse estes reajustes e o decreto (que autorizou aumento de impostos sobre os combustíveis) estaria muito melhor. Acabamos ficando na mesma situação”, afirmou, ao Só Notícias.

Para Gilson, apesar da Petrobrás alegar que os reajustes seguem o mercado internacional, o preço do petróleo não tem acompanhado as altas nos preços dos combustíveis no Brasil. “ Classificamos como uma ‘brincadeira’ da Petrobrás esta justificativa. Desde que foi baixada a normativa da Petrobrás, os preços só têm aumentado. Quando a gente observa o mercado internacional, percebe que o valor do petróleo só subiu na época dos furacões nos Estados Unidos. Nos outros períodos, houve queda. Aqui, em contrapartida, nunca houve redução no valor”.

Gilson avaliou positivamente o prosseguimento do Projeto de Lei 528 de 2015, que cria a política de preços mínimos do transporte rodoviário de cargas. A matéria deixou a Câmara dos Deputados e agora aguarda apreciação do Senado. “Usando meios regimentais, a gente conseguiu evitar a votação em plenário na câmara. Conseguimos reverter o requerimento que pedia esta votação. Agora foi encaminhado para o Senado. É uma luta bem difícil, pois há uma força contrária de alto poder político e econômico. Estamos trabalhando pela aprovação”.

Em agosto, os transportadores bloquearam o tráfego de carretas em rodovias federais no Estado. Na ocasião, eles cobravam a revogação total do decreto do governo federal que autorizou o aumento de impostos sobre os combustíveis e encareceu, em média, em R$ 0,46 o litro de diesel, R$ 0,41 o litro da gasolina, R$ 0,20 o etanol. Também pediam a aprovação do projeto de lei 528/2015 e fim do corte de verbas destinadas para a Polícia Rodoviária Federal.

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