
Com os reconhecimentos vigentes todos os municípios citados vão receber recursos emergenciais para reparação das áreas degradas e destruídas pelo fogo. Porém, não consta no relatório os valores que devem ser liberados pelo governo Federal. O reconhecimento nacional da situação de emergência é realizado mediante o decreto oficial. Depois disso, o requerimento é analisado pela Defesa Civil Nacional.
Mato Grosso foi o Estado que mais teve focos de incêndio, com 13.682 pontos, 87% acima do registrado no mesmo período de 2018. Em setembro, foram registrados 32.602 focos de calor no estados do Acre, Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão, que formam a Amazônia Legal. O número foi 16% menor do que o verificado em agosto, 39.177 focos de calor. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Historicamente, 95% dos incêndios que ocorrem em todo o país se concentram no segundo semestre de cada ano, principalmente entre agosto e outubro. O pico ocorre geralmente em setembro, informaram, anteriormente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA).
No período mais intensos das queimadas, a secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) deflagraram operação “Abafa Amazônia”, no qual fez o enfrentamento qualificado nos crimes ambientais, especificamente, desmatamentos e degradação florestal, incêndios florestais e queimadas irregulares.
Conforme Só Notícias já informou, o período proibitivo de queimadas em Mato Grosso segue até o dia 30 do próximo mês. Está proibido o uso de fogo em áreas rurais para limpeza e manejo, levando em consideração o risco de incêndios florestais de grandes proporções.


