Já os democratas e os trabalhistas, DEM e PTB respectivamente, também perderam nesta disputa eleitoral, pois a representatividade deles foi conseguida mais por força e desempenho isolado de nomes do que propriamente por causa de candidaturas e votações expressivas.
Mesmo ainda tendo um senador, Jaime Campos, um deputado federal, Júlio Campos e os deputados estaduais, Zé Domingos e Dilmar Dal"Bosco, podendo ainda conquistar em recontagem uma terceira vaga, a de Gilmar Fabris, nesta eleição o partido encolheu a tal ponto que todos os prefeitos aderiram a candidatura governista de Silval Barbosa.
Aliás, em 2006, quando Blairo Maggi foi reeleito governador e Jaime Campos eleito senador, o então PFL, hoje DEM, ganhou musculatura e importância ao ponto de ser o segundo partido depois do PPS, ao qual Blairo Maggi e seu grupo pertenciam. Passados quatro anos, Maggi havia migrado para o PR e o DEM desembarcado e migrado para o lado dos tucanos, de quem sempre foram adversários políticos.
Outro que muito pouco avançou foi o PTB, mais por ter Chico Galindo na prefeitura de Cuiabá, com a desincompatibilização de Wilson Santos (PSDB) para concorrer ao governo do Estado do que propriamente por ter tudo votos. O ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Luiz Marinho conseguiu ser eleito deputado estadual, mas tem que lutar para que não haja mudança do quociente eleitoral por causa de votos "sub judice", não contabilizados que podem alterar os resultados e prejudicá-lo. Aliás os últimos de cada coligação correm riscos com alterações de quociente.