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Projeto de ressocialização de presos em Sorriso ajuda a evitar fugas

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Há quase um ano não é registrada fuga na cadeia de Sorriso (a última foi em outubro do ano passado). A situação, segundo o diretor, Adonires Sampaio, permanece tranquila, sem motins ou rebeliões. Um dos motivos, segundo ele, é o projeto de ressocialização que engloba o trabalho na horta comunitária, fabricação de artesanato, biblioteca, entre outros.

A horta faz parte do projeto de ressocialização implantado no município, com o incentivo da juiza corregedora do sistema prisional, Débora Paim Caldas. Cerca 14 reeducandos estão trabalhando e recebem parte do dinheiro da venda das verduras e hortaliças, podendo, assim, auxiliar suas famílias. O projeto foi implantado com auxílio da sociedade e da prefeitura.

O trabalho de desintoxicação resultante de uma parceria entre o Conselho da Comunidade de Sorriso e a clínica de desintoxicação de dependentes químicos “Lar de Deus”, que atende doentes com dependência química em todo Estado, inclusive por meio de convênios firmados com vários municípios, também contribuiu para manter a tranquilidade na cadeia.

Atualmente, a cadeia de Sorriso abriga 97 detentos e está sua capacidade de acomodações esgotada. Mas a rotatividade é considerável de presos que obtém liberdade e de acusados de crimes que acabam indo para a cadeia.

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