A equipe técnica da Usina Hidrelétrica Sinop (UHE) começou detalhar o projeto básico ambiental que trata sobre todas as ações a serem desenvolvidas na região antes, durante e após o término da construção do empreendimento. Técnicos das prefeituras em Sinop, Sorriso, Cláudia, Ipiranga do Norte e Itaúba conheceram três áreas: físico, biótico e sócio econômico, ou seja, programas que serão desenvolvidos que garantam a preservação das espécies (fauna e flora), estrutura física, transferência de famílias que serão atingidas pelas águas e o que o empreendimento significa economicamente para a região.
Os cinco municípios terão parte de suas áreas tomadas pelas águas do reservatório da usina. Por isso, foi detalhado o plano, informa a assessoria. As informações também serão repassadas à representantes de associações, organizações e demais entidades. “Estes encontros que acompanharão o desenvolvimento de todas as ações referidas ao empreendimento compõem as estratégias de comunicação e transparência da UHE-Sinop”, informou o diretor Ambiental da CES (Companhia Energética Sinop) Severino Moraes.
Semana passada, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) liberou a Licença de Instalação da Usina Hidrelétrica de Sinop e, a partir de agora, as obras de construção estão liberadas.
O contrato das obras da usina foi assinado no início do mês e a nova previsão é antecipar de janeiro de 2018 para maio de 2017 o início da operação. A expectativa é que as obras comecem ainda este semestre, com projeção de proporcionar até 3,2 mil empregos diretos e, 12 mil indiretos no decorrer dos trabalhos. O projeto demanda pelo menos R$ 1,777 bilhão em investimentos, com preço médio da energia a ser gerada de R$ 109,40 por megawatt-hora (Mwh).