Atentos ao avanço do agronegócio brasileiro pelo mundo, 35 grandes produtores norte-americanos aportaram em terras mato-grossenses, e se reuniram com o secretário de Desenvolvimento Rural, Cloves Vettorato, e com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), em um jantar promovido pela Monsanto.
Segundo Vettorato, o interesse deles era conhecer a agricultura de vanguarda desenvolvida em Mato Grosso, a qual, em pouco tempo, conquistou excelentes resultados fazendo do Estado primeiro lugar na produção de soja, algodão e carne. “Os produtores americanos estão percebendo que a agricultura tropical do Brasil é eficiente e tem conquistado muito espaço no mercado internacional e ainda temos muito espaço para continuar plantando, por isso somos considerados a fronteira agrícola do país”, observou Vettorato.
O secretário citou números para os produtores terem uma idéia da dimensão do território mato-grossense: com 906 mil km2, dos quais 14% são reservas indígenas; 9% de área pantaneira, 5% de parques ecológicos; 8% ocupados por agricultura; 24% com pecuária; 40% estão nas mãos de particulares. Da extensão da agricultura 6,5% são de soja. “Maggi governa Mato Grosso com austeridade e ousadia, fator importante para garantir sustentabilidade ao crescimento e desenvolvimento do Estado”, ressaltou.
O diretor corporativo da Monsanto do Brasil, Rodrigo Lopes Almeida, afirma que a visita foi proposta pela empresa porque os produtores americanos sentiam necessidade de conhecer e aprender com os agricultores brasileiros.
“Esses produtores são líderes do agronegócio nos Estados Unidos, vieram em busca de ampliar seus conhecimentos na agricultura brasileira”, observou Almeida.
A comitiva ficaria em Mato Grosso entre três a cinco dias, e iria percorrer fazendas de soja, algodão, milho e açúcar no interior. Depois seguiria para São Paulo, onde visitaria indústrias agropecuárias.