
De acordo com a assessoria da prefeitura, no mês passado, foram atendidas através da secretaria de Assistência Social, 13 mulheres com idades de 18 a 59 ano. Em janeiro de 2019, foram 28 e, em 2018, ocorreram 48 assistências.
Ainda não há definição de quantas vagas serão disponibilizadas e quando entrará em funcionamento o abrigo. O local deve ser repassado para Rede de Enfrentamento à Violência contra às Mulheres fazer a administração.
A presidente da Rede, Eliane dos Santos disse, ao Só Notícias, que em Sinop é alto o número de mulheres que sofrem com algum tipo de violência doméstica. “Ainda vamos ter uma reunião para definir alguns pontos antes de receber o abrigo. Só vamos aceitar também esse recebimento com o fornecimento da estrutura adequada. Tudo será definido em uma reunião. É muito grande o número de mulheres que sofrem com isso”.
Além de acolhimento, a Rede é responsável pelo suporte as mulheres que precisam fazer algum tipo de acompanhamento psicológico ou encaminhamento ao mercado de trabalho para conseguir independência financeira. Além disso, são ofertados cursos profissionalizantes, auxílio com advogados, assistente social, entre outros de forma gratuita.
A Rede de Enfrentamento à Violência contra às Mulheres foi criada em abril do ano passado, é formada por membros do Ministério Público, delegacia municipal, bombeiros, delegacia especializada da Mulher, Polícia Militar, Poder Judiciário, Defensoria Pública, OAB, hospitais, Politec, Conselho Tutelar, câmara de vereadores, prefeitura, faculdades, Escritório Regional de Saúde e sociedade civil organizada.


