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Prefeitos e agricultores Nortão cobram soluções hoje de ministro

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Representantes do movimento “Grito do Ipiranga” e prefeitos do Nortão se reunirão hoje à tarde, em Brasília, com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Eles ouvirão a resposta do governo às cobranças para mudar a política econômica-agrícola que estão levando milhares de agricultores à falência. As reivindicações foram entregues a um assessor do ministério, no último dia 28, em Lucas do Rio Verde.
As principais centralizam-se na recuperação de preços da soja, milho, arroz e algodão, implantação de uma política agrícola sustentável, adoção de preço mínimo para grãos, redução dos preços do óleo diesel, refinanciamento de dívidas provenientes de financiamentos que vençam este ano.

Os prefeitos de Sinop, Nilson Leitão, de Sorriso, Dilceu Rossato, e de Lucas do Rio Verde, Marino Franz, também devem participar da reunião. Nos três municípios a agricultura é uma das principais atividades econômicas. Nos últimos meses, as cidades registraram queda na arrecadação e aumento nos índices de desemprego. Em Sorriso, campeão brasileiro na produção de soja, a prefeitura estima perder, em um ano, R$ 10 milhões em impostos, devido a crise.

Os agricultores aguardam os resultados da reunião para definir a continuação dos bloqueios na BR-163, que, a partir de amanhã, devem ser intensificados em vários municípios. Os produtores prometem reter todos os tipos de cargas. Há duas semanas que o movimento começou, bloqueios parciais e gerais estão sendo realizados, intercalados, na rodovia. Na semana passada o protesto ganhou apoio de caminhoneiros, que se mobilizaram e fortaleceram alguns pontos de bloqueios.

Produtores de todo o país também devem se reunir em Brasília, no próximo dia 16, durante uma reunião entre governadores de vários Estados, inclusive Mato Grosso, com o presidente Lula. O setor pretende pressionar o governo. Desde a semana passada, algumas esmagadoras de grãos ficaram sem estoque e estão deixando de exportar. Os produtores pretendem reter os produtos, até que contratos de exportações não sejam cumpridos, sendo necessária uma medida do Governo.

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