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Polícia Federal retira grileiros de área indígena no Nortão

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Mais de 110 policiais federais estão fazendo a retirada de grileiros da reserva indígena de Rio Pardo, que fica em Colniza ( 665 quilômetros de Sinop). Essa é mais uma ação que faz parte da Operação Rio Pardo, desencadeada ontem, que já resultou na prisão de 20 pessoas acusadas de formação de quadrilha na extração de madeira, grilagem e genocídio indígena.

Conforme o jornal Gazeta Digital, a Polícia Federal, sob o comando do delegado Dennis Kali, já sobrevoou a área para mapear os danos ambientais causados com a grilagem, e devem ficar no local até amanhã.

Entre as pessoas que já foram presas estão o secretário de Habitação da Prefeitura de Cuiabá, Oscar Soares Martins, o assessor parlamentar Aguinaldo de Souza Miranda, do deputado Pedro Satélite (PPS), José Correa de Almeida, Mário Soares Brandão, Luiz Humberto Borges, Ilson José Alves de Lima, Abílio Mateus, Arnon Antônio Salamoni, Fernanda Luiza Bezerra de Menezes. Em Juina foi preso Gentil Berdontini. Em Barra do Garças, a PF prendeu Wanilton Luiz Alves. E em Aripuanã foram presos Célio Vasconcelos de Assunção, Nelson Takada, e Almir Mesquita Belina. Também foram presos em Colniza Renato Pinto, Rosiene Carvalho Barros, Roberto Mateus Tinoco e Claudinei Correia de Almeida.

Os mandados de prisão foram concedidos pelo juiz da Primeira vara da Justiça Federal de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva, informou que a exploração econômica na reserva indígena da etnia Tupi Kayahib em Colniza, aconteceu com autorização feita pelo Estado através da extinta Fema (Fundação Estadual do Meio Ambiente), com a autorização do ex-presidente do orgão, Moacir Pires de Miranda, que foi preso durante a operação Curupira.

Na sexta-feira, fiscais do Ibama e agentes da PF, também prenderam Marcelo Alberto Fávero e seu funcionário, Sidnei Medeiros, que estariam retirando madeira na divisa de Nova Ubiratã e Feliz Natal, em áreas do Parque Nacional do Xingu. Eles são acusados de extração ilegal de madeira, caça ilegal de animais silvestres, porte ilegal de arma de fogo e possível trabalho escravo. Com eles foram apreendidos 2 revólveres, dois caminhões e uma carreta carregados com aproximadamente 120m³ de madeira da espécie Itaúba.

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