sábado, 4/maio/2024
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Polícia de Sinop quer banco de dados para catalogar criminosos

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Um projeto de proporções ousadas e que está sendo estudado pela Polícia Civil de Sinop pode tornar-se futuramente um dos principais aliados no combate à criminalidade. Ainda, diminuir o tempo de resposta das ocorrências, isto é, da identificação até prisão dos responsáveis.

A proposta consiste na criação de um banco de dados para cadastramento das impressões digitais de todas as pessoas com antecedentes, estejam elas presas em cadeias, presídios, ou que já tenham sido liberadas mas continuam no mundo do crime, ou mesmo sendo encaminhadas frequentemente à polícia pela prática de delitos.

O modelo – inspirado na atuação das polícias dos países desenvolvidos – não tem prazo para entrar em operação mas de acordo com o delegado Joacir Batista, a instituição policial já tem o aval do Estado para proceder aos estudos que versem sobre a implantação.

A elucidação dos diferentes crimes (furtos, roubos, homicídios, e demais) começaria ainda no local do fato a partir da coleta das impressões digitais. Confrontadas com o banco de dados existente, a identidade do praticante seria revelada.

Para viabilizar o projeto a polícia precisa investir na aquisição de equipamentos, desenvolver os softwares a serem usados, criar o banco digital. “Apesar de ser uma visão científica-tecnólogica não é impossível porque os equipamentos já são possíveis de serem adquiridos”, declarou Joacir Batista, ao Só Notícias.

“Esse confronto permitirá a solução dos crimes e também será um elemento que desencorajará a prática de alguns delitos. Ou seja, cremos em uma redução neste sentido”, acrescentou a autoridade. Além de agir em âmbito local o novo sistema da polícia também teria condições de auxiliar as polícias de outras cidades da região porque forneceria subsídios para inibir a evasão da criminalidade.

A Polícia Civil já provou que a corrente migratória começa a partir da repressão ao crime. Desta forma, bandidos costumam procurar outras cidades onde o controle esteja em menor intensidade para cometer furtos, roubos e demais casos de maior gravidade. “Essa migração pode ser comprovada e os próprios bandidos comentam isto”, frisa Joacir.

Atualmente, muitas empresas comerciais utilizam um sistema semelhante pelos quais conseguem identificar seus clientes por meio das digitais. A iniciativa tem coibido fraudes porque impede que mesmo com a utilização de documentos falsos os negócios sejam concretizados pelos falsários.

 

 

 

 

 

 

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