O consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande dá sequência à perfuração e concretagem das estacas que vão sustentar o viaduto e a trincheira que estão sendo construídos no trevo do Zero Km, em Várzea Grande, para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Na manhã desta quarta-feira (03.10) as equipes de engenharia cravaram e concretaram a primeira estaca de um total de 253 que estão previstas.
Todos os procedimentos são acompanhados pela área técnica para garantir a segurança dos trabalhadores e no trânsito. Os locais perfurados passaram por um rigoroso estudo, que inclui a localização de interferências como redes de água e esgoto, fiação elétrica, telefonia e internet.
No processo de estaqueamento, uma máquina faz uma perfuração de 70 centímetros de diâmetro com profundidade variando de 15 a 17 metros. Em seguida é feito o lançamento do concreto até encher a cavidade. O procedimento é concluído com a colocação de uma armação de ferro.
Essas estacas serão cravadas de dois em dois metros para dar apoio e ancoragem ao viaduto e às paredes de concreto da trincheira. A trincheira, com 384 metros de comprimento e 24 metros de largura, será construída no entroncamento das avenidas 31 de Março/Ulisses Pompeo de Campos com as avenidas João Ponce de Arruda/FEB.
Nesta primeira fase, a obra emprega entre 90 a 120 trabalhadores, quantidade que tende a aumentar à medida que as obras ganharem mais celeridade.
Além da fixação das estacas, o consórcio faz a escavação em dois pontos do Zero Km, nas avenidas da FEB e João Ponce de Arruda, para inspeção do subsolo e constatação de redes de água e fiação. Outra máquina está trabalhando no alargamento da pista na avenida da FEB – sentido Cuiabá – e finalizando estudos das instalações de interferência (redes de saneamento, energia e telefonia), o que já foi realizado em 2 km de extensão.
UFMT – Outra frente de trabalho do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande é o trevo da UFMT. Para a construção do viaduto, que terá 428 metros, está sendo feito o levantamento das coordenadas para o posicionamento da estrutura, que inclui topografia e máquinas. Após esta etapa serão verificadas as instalações de interferência (redes de água, esgoto, elétrica e telefônica).
O viaduto rodoferroviário será construído na avenida Fernando Corrêa da Costa, sobre o entroncamento das avenidas Brasília, Tancredo Neves e via de acesso ao Campus da Universidade.