A secretária de Meio Ambiente de Cláudia (90 quilômetro de Sinop), Cleusa Dalmaso, confirmou, ao Só Notícias, que a secretaria de Obras vai fazer reparos emergências para tentar conter os danos ambientais em uma área, nas proximidades da MT-423, devido a erosão no córrego Leda com o escoamento de águas pluviais. “Estivemos no Ministério Público juntamente com o prefeito Altamir Kurten. Também fomos no local e serão tomadas medidas emergenciais. Vamos tentar fazer um trabalho para evitar o aumento da erosão. Se for fazer uma recuperação, é necessário pelo menos R$ 2 milhões, mas não tem esse recurso. Por isso, será feito o emergencial para proteger e não ter mais estragos”, explicou Dalmaso.
O Ministério Público abriu inquérito civil público para investigar a ocorrência de danos ambientais. De acordo com a denúncia, a erosão compromete o córrego e o meio ambiente que o circunda e dele depende, além de gerar risco para a rodovia. Há suspeita que o dano decorra devido a omissão
do poder público, no depósito das águas pluviais no local.
O promotor de justiça Paulo José do Amaral Jarosiski, considerou para abrir o procedimento investigatório que ‘todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
público o dever de defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações”
A prefeitura também deve apresentar o projeto de obras que pretende fazer no local para a solução definitiva do problema e que teria sido encaminhado ao Ministério da Integração Nacional solicitando a liberação de recurso para sua efetivação.
De acordo com a assessoria da prefeitura, no início do ano, foram feitos reparos e contenções no local da erosão utilizando, inclusive, madeiramento de apreensão. Obras de desvio de fluxo de água da chuva e drenagem também foram realizadas no mesmo período. Para as próximas semanas, está sendo planejado junto a secretaria de Obras novos reparos, principalmente de contenção, para não gravar o problema neste período de chuva. Já sobre as obras definitivas de resolução da erosão, a secretaria de Meio Ambiente protocolou junto a Sema, e aos órgãos de proteção um pedido de parceria financeira, já que a obra está avaliada em mais de R$ 2 milhões. É aguarda a liberação de licenças e reuniões para a obra definitiva.
(Atualizada às 10h05)