A Polícia Federal não deve indiciar mais ninguém, além do piloto e co-piloto do jato Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino. A confirmação foi feita ontem, pelo delegado Renato Sayão, que preside o inquérito para apurar as causas do maior acidente aéreo da aviação brasileira, ocorrido em Peixoto de Azevedo, no Norte mato-grossense, em uma floresta. O choque entre um Boeing da Gol e o Jato Legacy 600 (de uma empresa norte-americana), que resultou na morte de 154 pessoas. Amanhã o acidente completa seis meses. Os pilotos ficaram mais de dois meses impedidos de saírem do Brasil, por tederminação da Justiça Federal de Sinop, que reteve os passaportes.
O delegado disse que ainda aguarda o resultado de uma perícia técnica que está sendo realizada pelo Instituto Nacional de Criminalística. A responsabilidade dos controladores de vôo, segundo o delegado, terá que ser averiguada pela Justiça Militar. “A perícia é muito complicada. Estamos mexendo com equipamentos da Aeronáutica e com as caixas-pretas. Tudo é novidade para a Polícia Federal. Como o tempo da Aeronáutica é muito mais longo, tivemos que passar à frente, mas a perícia é complexa e por isso ainda não foi concluída”.
O laudo busca sanar várias dúvidas sobre o acidente, inclusive em relação ao funcionamento do transponder. Entre os pedidos está ainda a reconstituição gráfica do acidente. As informações são do jornal A Gazeta.