quinta-feira, 16/maio/2024
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Nortão: pequenos produtores interditam rodovia

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Prossegue hoje o protesto de pequenos produtores rurais em Marcelândia (350 km de Sinop), que começou na última terça-feira. Depois de acamparem em frente à Câmara Municipal, os agricultores interditaram a MT-320, na altura do Rio dos Patos, entrada da cidade, que dá acesso a BR-163, em Nova Santa Helena, um dos percursos utilizados para se deslocar até Sinop.

O vereador João Cerqueira informou, ao Só Notícias, que os manifestantes estão liberando o tráfego somente duas horas por dia. No restante do tempo, apenas ambulâncias passam. “O protesto deles é pacífico, nós apoiamos porque consideramos uma reivindicação justa. Eles não são sem terras, são produtores que compraram terras e esperam há 20 anos a regularização dessas áreas”, afirmou o parlamentar. Segundo ele, em apoio ao movimento, a cidade vai parar hoje, das 16 às 17h. O comércio vai fechar as portas, assim como órgãos públicos.

Os trabalhadores rurais reivindicam a urgente regularização de uma área de terras, cujo processo já se arrasta há vários anos. Também criticam a política do governo federal e cobram dos políticos locais um apoio que termine com a demora nas liberações dos titulos de propriedades das terras.

“Este movimento dos trabalhadores e trabalhadoras do município de Marcelândia, pela legalização da propriedade, nasce pela insatisfação de tanta luta, tanto tempo de espera e uma Via Crucis ao longo de vários anos por todos os órgãos do governo e todas as possibilidades de diálogo colocados ao nosso alcance, para buscar a solução de nossos vários problemas, principalmente o da regularização na documentação de nossas propriedades”, afirmaram os manifestantes, em nota enviada ao Só Notícias.

Segundo eles, no assentamento Tupã, mais de duzentas famílias não conseguem chegar com desenvolvimento e qualidade de vida satisfatória porque tentam há mais de cinco anos a regularização. Eles reivindicam também a documentação do Assentamento Bom Jaguar onde cerca de 380 famílias, aguardam há doze anos a regulamentação das terras providas pelo governo e até hoje não reconhecidas. Com a Comunidade Santa Rita do Norte, segundo eles, é a mesma coisa.

Participam ainda famílias da área industrial e de Analândia.

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