Após conversa com o prefeito de Colíder, Celso Banazeski, um grupo de aproximadamente 60 índios de etnias diferentes como Caiapós e Caiabis encerraram o protesto em frente a sede da prefeitura do município. A manifestação durou por cerca de duas horas. Eles protestavam contra o início dos trabalhos de implantação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará. O ato é em solidariedade aos índios daquela região, que serão os principais afetados pela construção do empreendimento.
Banazeski se disponibilizou a levar a preocupação dos indígenas aos órgão competentes, em Brasília. O líder do manifesto, cacique Raoni, aponta que a construção da usina é uma sentença de morte para os índios da região do Xingu e que também seguirá para Brasília em busca de audiência com a presidente Dilma Rousseff.
Na manifestação, os índios estavam pintados e armados com arcos, lanças e facas. Todavia, o movimento foi pacífico. Colíder é composta por grande quantidade de indígenas e sedia a principal unidade da Funai daquela região.
(Atualizada às 14h)