O ex-coordenador da Associação Beira-Rio de Pescadores Profissionais de Peixoto de Azevedo, Luis Alves de Lima, rebateu hoje as acusações da Colônia dos Pescadores Z-16, de Sinop, sobre o não recebimento de seguro-desemprego de pelo menos 45 pescadores profissionais, entre as cidades de Peixoto, Guarantã e Matupá, ano passado, em um total aproximado de R$63 mil.
Segundo Lima, não houve fraude e os trabalhadores deixaram de receber o dinheiro, nos quatro meses de piracema por ainda não terem o direito legal, já que suas carteiras eram novas. Ele afirmou que somente neste ano as parcelas começariam a ser repassadas.
“Para terem o seguro devem ser associados a uma colônia por um ano sem interrupção. Os últimos que receberam a carteira profissional foram em 27 de outubro do ano passado. Aqueles com a nova só tinham direito do seguro referente a 2007-2008”, declarou.
Quanto à emissão de recebidos em nome da ‘Federação Mato-grossense de Pescadores’, que segundo nota divulgada pela colônia Z-16 não existe, o ex-presidente afirmou serem legais os recibos e que, ano passado, representava a entidade apontando ter documentos que comprovam. “Desde 2003 era representante legal da federação. Por isso passava os recebidos. A Z-16 começou com tudo pronto, mas desde 2001 lutamos para legalizar os pescadores. Está tudo em ata. A associação foi criada e outorgada pela federação em 22 de dezembro de 2001”, salientou.
Ainda na acusação enviada pela colônia Z-16, é informado que eram cobradas mensalidades dos pescadores para serem realizados serviços, mas não estariam ocorrendo. Luis Alves rebateu e disse que o recurso foi utilizado nas viagens a Cuiabá, com objetivo de agilizar processos burocráticos aos pescadores.