O aterro sanitário de Colíder, será ampliado com nova vala de cerca de 7 mil metros de extensão, e serão aplicados R$ 400 mil. A previsão é que a obra esteja concluída em 60 dias. A ampliação é necessária porque a zona urbana está se expandindo e ficando cada vez mais populosa – cerca de 25 mil.
Colíder está entre os poucos municípios que possuem o aterro sanitário, com o devido licenciamento da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Esta licença só é concedida após uma vistoria criteriosa no local, realizada por técnicos, observando sempre as questões ambientais e de saúde pública. Nos três primeiros anos da Licença, a Sema acompanhou o funcionamento do aterro e aprovou o projeto municipal de resíduos sólidos e a metodologia de operacionalização, etapas estas que, em regra, os municípios não conseguem atender.
O prefeito Nilson Santos disse, ao Só Notícias, através da assessoria, que prefeitura esbarra numa série de aparatos para manter o aterro sanitário dentro da legalidade. “Esse projeto já é uma referência tanto a nível regional quanto a nível nacional. Agora vamos investir nessa ampliação, com recursos próprios, sob a coordenação de uma equipe técnica do Rio Grande do Sul para que possamos receber dentro da legalidade e da legitimidade todo lixo úmido coletado na cidade”, destacou. Com a ampliação, o aterro fica preparado para mais 2 a 3 anos de uso. A prefeitura realiza a coleta seletiva de lixo e somente o lixo úmido vai para o aterro. Todo o material reciclável, é destinado a uma cooperativa de catadores. “Nós temos mais de 20 famílias que dependem deste reciclado”, explicou.
A população tem contribuído para a evolução da coleta seletiva e a sustentabilidade da associação dos catadores.
O aterro fica a aproximadamente 07 km da cidade, nas proximidades da Comunidade Santa Luzia do Pinheirinho.
