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Mulheres participam de aprimoramento de tiro em Cuiabá

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Quatorze mulheres policiais civis participaram de um aprimoramento de tiro, hoje, no stand da Gerência de Operações Especiais (GOE), da Polícia Judiciária Civil, em Cuiabá. O treinamento com arma de fogo foi ministrado por instrutores do GOE, para a turma de policiais, entre delegadas, investigadores e escrivães, lotadas na Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), Delegacia Fazendária, Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (Núcleo de Pessoas Desaparecidas), Diretoria Geral (Estatísticas, Comunicação e Gabinete) e Secretaria de Estado de Segurança Pública (Estatística).

Mais dentro do alvo do que fora (alguns fora mesmo) as mulheres mostraram habilidade e vontade de relembrar conceitos e aprimorar as técnicas de segurança no manuseio e uso de armas de fogo. “A reciclagem de tiros deve ser constante dentro da Polícia Civil, pois muitos policiais saem da academia e têm poucas oportunidades de utilizar sua arma de fogo. Quando necessitamos temos que ter segurança com a arma e o treinamento e a prática é o que dá segurança ao sacar uma arma”, disse a delegada Liliane de Souza Santos Murata.

Para a delegada, o policial bem treinado está apto a executar sua atividade com segurança. Conforme Murata, mesmo durante um simples cumprimento de mandado de busca e apreensão é necessário técnicas. “Temos que saber como nos proceder, pois não sabemos que vamos encontrar”, completou Murata.

De acordo com chefe do GOE, delegado Wladimir Fransosi, mesmo com experiências no manuseio da arma, a capacitação continuada é importante porque é onde o policial revê e aplica o conhecimento técnico no seu dia a dia. O delegado junto com os investigadores Roberto Sales e Weverson Vieira de Oliveira foram os instrutores das mulheres policiais. Segundo eles, as mulheres têm maior poder de assimilação das técnicas e acabam sendo mais cuidadosas. “De forma geral todas foram excelentes”, avaliaram os instrutores.

Todas as alunas policiais foram unânimes em afirmar que estão mais seguras com suas armas e que ficaram mais a vontade participando de um treinamento só com pessoas do mesmo sexo e já pensam numa outra capacitação mais avançada, como tiro em movimento e entrada em ambiente confinado. “A gente fica sem medo em questionar e tirar dúvidas. Sugerimos que a academia crie cursos de tiro só para mulheres policiais”, sugeriu à delegada Alexandra Fachone, titular da Deddica. A escrivã da Deddica, Elicássia Jaudy Siqueira, que saiu da academia no final do ano passado, achou muito proveitosa a capacitação. “Principalmente para nós que estamos no operacional”, afirmou.

Para a chefe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP, Lauriane Cristina Oliveira, o policial quando manuseia uma arma de fogo deve se preocupar com sua segurança e com a das pessoas que o rodeiam. Por isso, segundo a investigadora que se considera bastante operacional, a necessidade de estar sempre treinando. “Principalmente nos que estamos na linha de frente, no operacional das unidades”, frisou.

A delegada Alexandra Fachone elogiou ainda a disposição dos instrutores que tiveram paciência em esclarecer dúvidas, relembrar os fundamentos teóricos de tiro, corrigir posições, empunhadura e dar dicas para o melhor desempenho com a arma de fogo, com segurança e habilidade.

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