terça-feira, 23/abril/2024
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Mulher é condenada a mais de 25 anos por matar filho da namorada em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Depois de quase 27 horas de julgamento, o Tribunal do Júri da Comarca de Arenápolis (258 quilômetros de Cuiabá) condenou Fabiola Pinheiro Bracelar a 25 anos, nove meses e 25 dias em regime fechado pelo assassinato do menino Davi Gustavo Marques de Souza. O menino de três anos foi morto em novembro de 2019.

A criança tinha três anos e era filha de Luana Marques Fernandes, à época com 25 anos, namorada de Fabíola, com 22 anos. Fabíola foi condenada por homicídio qualificado por motivo torpe, tortura e com recurso que dificultou a defesa da vítima, bem como pelo crime de tortura. A mãe de Davi, que também foi presa no mesmo dia do crime, recebeu a pena de três anos, 10 meses e 20 dias em regime aberto pelo crime de tortura por omissão.

De acordo com o juiz Diego Hartmann, que conduziu o julgamento, foram ouvidas mais de 20 testemunhas de acusação e defesa, para que depois, após a participação dos advogados e do Ministério Público, o júri chegasse ao veredito. Algumas testemunhas, segundo o magistrado, foram ouvidas de forma híbrida a partir de outras comarcas do Estado.

“Foi uma sessão muito longa, e emocionalmente desgastante, que exigiu uma logística diferente e bem planejada para suportar essas horas de julgamento”, destacou Diego Hartmann, acrescentado que o engajamento de todas as instituições garantiu a realização do júri.

O magistrado assinalou ainda que, além de Arenápolis, o julgamento movimentou as comunidades de Santo Afonso e Nova Marilândia, local onde aconteceu o crime. Dias depois do homicídio, as detentas foram levadas para a Penitenciária Feminina Ana Maria Couto May, em Cuiabá, onde aguardavam o julgamento.

Davi foi levado sem vida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Marilândia por Fabíola Bracelar, que saiu da unidade de saúde em seguida. Conforme relatou a equipe da UPA, a criança apresentava hematomas e escoriações pelo corpo, fratura no fêmur e em uma das costelas.

A Polícia Militar foi acionada pelos profissionais de saúde, e, em seguida, conseguiu prender Fabíola e a mãe do garoto na rua da casa onde residiam.

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