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MST deixa de bloquear BR-163 entre Sinop e Itaúba mas impede construção de linhões

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Integrantes do Movimento Sema Terra (MST) decidiram não bloquear mais a BR-163, a 30 quilômetros de Sinop no sentido Itaúba, como ontem, pelo cumprimento de condicionantes em decorrência das obras da usina de Sinop e melhorias nos assentamentos da região. Uma representante disse, ao Só Notícias, que com a concessão da Licença de Instalação, dada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, para o empreendimento, foi montado acampamento no Assentamento 12 de Outubro para impedir, por tempo indeterminado, a construção de linhões de energia relacionados. Com as obras da usina, áreas onde estão assentados devem ser alagadas. “Devido a concessão da licença, decidimos fortalecer o movimento lá, para não atrapalhar quem precisa passar pela BR”. O tráfego ficou interrompido das 7h às 11h e das 13h às 18h.

A concessão da Licença de Instalação, na prática, significa que a empresa vencedora da concessão tem “carta branca” pra iniciar as obras efetivamente. O secretário executivo da Associação dos Municípios Impactados por Usinas (AMIU), Rogério Rodrigues, se mostrou insatisfeito com a decisão, apontando que condicionantes deixaram de ser cumpridas, que segundo ele, estavam previstas na Licença Prévia. Entre elas, compensações a ceramistas, colônia de pescadores e assentados.

Conforme Só Notícias já informou, no caso dos pescadores, que são cerca de 250, a colônia havia apontando ser necessário o levantamento socioeconômico e o cadastramento deles. Entre as manifestações também constavam como condicionante do plano básico ambiental, a construção de uma marina para embarque, vila, mercado o peixe, apoio técnico e também a firmação de um termo para compensação financeira, entre outros.

O contrato das obras da usina foi assinado no início do mês e a nova previsão é antecipar de janeiro de 2018 para maio de 2017 o início da operação. A expectativa é que as obras comecem ainda este semestre, com projeção de proporcionar até 3,2 mil empregos diretos e, 12 mil indiretos no decorrer dos trabalhos. O projeto demanda pelo menos R$ 1,777 bilhão em investimentos, com preço médio da energia a ser gerada de R$ 109,40 por megawatt-hora (Mwh). 

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