O Ministério Público Federal (MPF) fez uma série de recomendações sobre os próximos concursos organizados pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A Procuradoria investiga um certame organizado, este ano, pela instituição para provimento de 48 vagas ao cargo de professor. Uma denúncia aponta que os candidatos foram instruídos a colocarem os nomes na folha de respostas, o que poderia causar prejuízos ou favorecimentos.
Agora, o MPF quer que a UFMT conceda, nos próximos concursos, prazo recursal de, no mínimo, 48 horas, após a disponibilização da vista da prova; apresente justificativa da avaliação dos candidatos, para que tomem conhecimento da razão da nota atribuída a sua prova; que disponibilize digitalmente (online) tanto o acesso às provas corrigidas quanto a interposição de recurso da nota; e as provas e modo de aplicação das mesmas sejam padronizados, a fim de evitar conflitos por parte dos candidatos de polos distintos.
O MPF também recomendou que a universidade estabeleça no edital “previamente e de forma objetiva as regras a serem observadas na aplicação da prova, em especial em relação ao sorteio dos temas das provas dissertativas e o número máximo e mínimo de linhas que devem ser observadas na dissertação”. O prazo para a reitoria da UFMT informar se vai atender à recomendação é de 20 dias úteis, a partir do recebimento do documento.