PUBLICIDADE

MPE aciona prefeito de MT por uso irregular de maquinário

PUBLICIDADE

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Justiça de Barra do Garças, propôs ação civil pública contra o prefeito de General Carneiro, Juracy Rezende da Cunha, e o comerciante Nélson Baptista de Souza, por ato de improbidade administrativa. De acordo com o MPE, o gestor público autorizou a utilização de maquinários de propriedade do município para fins particulares em uma fazenda, de propriedade do comerciante. Na ação, o MP requer que os requeridos sejam condenados ao ressarcimento dos danos causados ao município, acrescido de juros e correção monetária.

De acordo com o promotor Mauro Poderoso de Souza, após o recebimento de denúncia, o Ministério Público constatou que, por meio de determinação do prefeito, foram utilizados, na referida fazenda, um caminhão basculante, dois tratores e uma pá-carregadeira para realização de serviços de terraplanagem e aterramento. "A justificativa foi a de que as obras destinavam-se ao transporte escolar, porém, por meio de vídeo gravado pela Promotoria de Justiça no dia 7 de outubro de 2011, foi apurado que, na verdade, o serviço de patrolagem tinha como objetivo embarcar o gado da fazenda, já que as obras iam até a estrada que liga ao curral da propriedade", afirmou.

Além dos veículos utilizados, três servidores da Prefeitura também foram designados para executar a obra. "Houve a prática de improbidade administrativa de uso de bem público para fins particulares, já que os requeridos causaram prejuízo ao erário municipal, enriqueceram ilicitamente e violaram os deveres de honestidade, legalidade e lealdade à administração pública, além de atentar gravemente ao princípio da moralidade administrativa, prevista na Constituição Federal", ressaltou o membro do Ministério Público.

Além da ação civil pública proposta pela Promotoria de Justiça de Barra do Garças, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) também possui procedimento para apurar eventual responsabilização dos requeridos na esfera criminal.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE