O inquérito civil público foi aberto pelo promotor de justiça, Leonardo Moraes Gonçalves, após o comando da 13º Independente de Bombeiros pedir apoio ao Ministério Público. Segundo consta no documento, estão faltando recursos por parte do governo do Estado para adquirir uma ambulância e um desfibrilador externo automático para ressuscitação pulmonar, por exemplo.
O comando dos bombeiros apontou ainda que as condições de operacionalidade das ambulâncias em funcionamento também não são das melhores, tendo em vista o crescente número de atendimentos de ocorrências no município. De acordo com levantamento da companhia, em 2015, foram atendidas 2.953 ocorrências. Em 2016, saltou para 3.813. No ano passado, somente, no primeiro semestre, foram 2.255 atendimentos.
A maioria das ocorrências é de acidentes automobilísticos. "É comum os veículos ficaram indisponíveis por problemas mecânicos. As vezes, é solicitado apoio da unidade de Sinop para suprir a demanda. Além disso, os atendimentos envolvendo emergências clínicas e maus súbitos também são feitos pelo bombeiros já que não há o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Lucas do Rio Verde", consta no trecho da portaria que foi publicada no dia 5 do mês passado.
Outro lado
A assessoria da secretaria de Estado de Segurança Pública informou, ao Só Notícias, que ainda não foi notificada da investigação do Ministério Público.