quinta-feira, 25/abril/2024
PUBLICIDADE

MP denuncia pintor que furtou cabos de energia de posto de saúde em MT estragando vacinas contra Covid

PUBLICIDADE
Só Notícias

A promotoria de Justiça de Comodoro ( 644km de Cuiabá), denunciou o pintor Rafael da Silva Gonçalves por furto de cabos de energia elétrica em residências e no posto de saúde no bairro Cristo Rei, o que resultou na inutilização de vacinas da Covid e outros insumos destinados à prevenção, socorro e salvamento. A denúncia protocolada no judiciário menciona os crimes de furto qualificado (por quatro vezes) e inutilização de material de salvamento, cometidos em abril.

Rafael Gonçalves foi preso em flagrante, confessou a autoria, acrescentando possuir outras passagens por furto de cabos. Na residência dele, foram encontrados cabos de cobre desencapados, sendo que alguns já estariam queimados para serem vendidos como sucata, aproximadamente 100 quilos. Também foram apreendidos 22 disjuntores e um medidor de energia elétrica. Ele também disse em depoimento que veio São Paulo, onde cometeu mais de 30 crimes de furto e foi preso três vezes.

Em Comodoro, em 8 de abril deste ano, Rafael Gonçalves quebrou o muro, retirou o medidor de energia e cerca de três metros de cabo de cobre de um imóvel em construção, aproveitando-se do horário de pouca vigilância. Após subtrair o material, queimou e vendeu o quilo da fiação furtada por R$ 30. Dois dias depois, o denunciado utilizou uma escada de madeira para escalar o poste próximo ao Posto de Saúde Cristo Rei e cortar os cabos que ligavam o disjuntor do local à rede de energia e subtraiu os cabos de energia de um outro imóvel em construção.

Na noite seguinte, Rafael voltou ao Posto de Saúde e levou as demais fiações do local e “ocasionou a interrupção no fornecimento de energia ao Posto de Saúde Cristo Rei, que notoriamente era o local de armazenamento de vacinas, incluindo aquelas utilizadas para o combate à pandemia causada pelo vírus SARS-COV-2 Covid-19 (coronavírus), além de outros insumos destinados à prevenção, socorro e salvamento, que se tornaram inutilizáveis pela ausência de refrigeração necessária ao seu armazenamento com a queda de energia”, narrou o promotor Marlon Pereira Rodrigues.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE