Os mototaxistas de Sorriso estão concentrados em frente à Câmara Municipal para pressionar os vereadores a aprovar projeto que regulamenta a atividade no município, embora a legislação federal proíba o transporte de passageiros em motos. A mobilização dos mototaxistas reúne cerca de 50 pessoas. Eles estacionaram as motos em frente ao Legislativo e colocaram faixas e cartazes para pressionar os veredores para regularizarem a atividade no município. Foi apresentado um projeto de autoria do vereador Adevanir Pereira da Silva – Bia- (PFL) para regulamentar a atividade em Sorriso.
Mesmo sem amparo legal, mototaxitas estão trabalhando em Sorriso e, em média, a tarifa do transporte é de R$ 3. Para locais mais afastados do centro o valor aumenta.
O presidente da Associação dos Mototaxistas, Geovano de Ávila, quer uma reunião com vereadores para explicar o objetivo do manifesto e pedir apoio dos vereadores. Uma audiência pública foi realizada, no último dia 12, na câmara, onde o assunto foi debatido por vereadores, representantes dos mototaxistas e lideranças. Este é o segundo protesto que os mototaxistas fazem em Sorriso. No dia 10 de abril, eles fizeram uma passeata pelas principais avenidas e ruas da cidade também para cobrar a criação oficial do serviço.
O presidente da Câmara de Sorriso, vereador Gerson Francio -Jaburu- (PPS) disse, através da assessoria da câmara, que o projeto não vai ser inserido na pauta. “Não nos cabe decidir se o mototáxi deve ser ou não implantado. Isso é competência da União, que tem o direito de legislar sobre trânsito e transporte. O projeto (em Sorriso) só será votado a partir do momento em que o Congresso Nacional aprovar a lei”, explicou. Jaburu acrescentou que o Instituto Brasileiro de Apoio aos Municípios (Ibam) e assessoria jurídica da Câmara de Sorriso fizeram pareceres contrários à regularização do serviço.
A PM fez, há cerca de 10 dias, uma blitz em apoio à fiscalização da prefeitura e foram apreendidos cerca de 6 mots usadas no serviço de mototáxi em Sorriso.