Motoristas iniciaram, esta manhã, greve no transporte coletivo na capital e em Várzea Grande devido aos constantes atrasos nos salários. O acordo coletivo, entre a categoria e as empresas, prevê pagamento do salário no quinto dia útil de cada mês, o que não estaria acontecendo. A Associação Matogrossense dos Transportadores Urbanos de Cuiabá informou que prazo para o pagamento dos salários venceu na sexta-feira (7).
Em nota, a prefeitura de Cuiabá informou que “repudia a paralisação surpresa”. “O movimento é ilegal, uma vez que acontece sem o aviso prévio de 72h estabelecido por lei” e que “30% da frota deveria ser mantida em circulação. O prefeito Emanuel Pinheiro determinou que o secretário Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Antenor Figueiredo, se reúna com representantes do sindicato dos Motoristas e das empresas para buscar uma solução para o retorno do transporte coletivo imediatamente. O prefeito também estranha a paralisação neste momento, logo após a o lançamento do edital de licitação do transporte coletivo, procedimento que não era realizado há 17 anos e que vai modernizar o transporte público de Cuiabá”.
Emanuel concluir afirmando que se as atividades do transporte coletivo não forem retomadas hoje, vai tomar providências na justiça.
A estimativa é que cerca de 270 mil pessoas estão sendo afetadas com a falta de transporte nas duas maiores cidades de Mato Grosso.
O presidente do sindicato, Ledevino da Conceição, declarou ao Gazeta Digital que no ano passado houve atrasos constantes e, este ano, foram 4 meses com atrasos.
Após 8h, horas paralisados os ônibus voltaram a circular em Cuiabá e Várzea Grande.
(Atualizada às 14h34)