O operário Antônio José Pita Martins, de 55 anos, que morreu hoje em um acidente nas obras da Arena da Amazônia, veio de Portugal para desmontar um guindaste utilizado na construção da estrutura metálica do estádio. Ele era funcionário da empresa Martifer, em Portugal, que é responsável por toda a parte da estrutura metálica da arena.
“Ele veio especificamente para dar assistência na desmobilização da obra, era um técnico especializado na desmontagem do equipamento”, explicou a gerente jurídica da empresa, Nina Neubarth, à Agência Brasil. O acidente aconteceu ao lado da arena, na área do Sambódromo da capital amazonense, quando trabalhadores estavam desmontando o guindaste utilizado, que é de propriedade da Martifer.
Segundo Nina, a empresa está providenciando assistência à família de Martins em Portugal e irá agilizar o trâmite do traslado do corpo. A gerente jurídica da empresa irá embarcar ainda hoje para Manaus para as primeiras providências e para iniciar a apuração das causas do acidente. “Estamos fazendo o possível para confortá-los e levar o corpo o mais rápido possível”, disse a representante da Martifer.
O ministro Esporte, Aldo Rebelo, divulgou uma nota lamentando a morte do trabalhador. “Pessoalmente e em nome do governo federal, manifesto profundo pesar e expresso meus sentimentos e solidariedade aos familiares e amigos do operário”, disse.