sexta-feira, 26/abril/2024
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Ministério Público destina R$ 46 mil para projeto de castração solidária em Sinop

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo)

A 3ª Promotoria de Justiça Cível de Sinop destinou mais de R$ 46,2 mil à Associação Atitude Real de Carinho e Amor, nos últimos cinco meses, para aplicação na campanha de Seleção para Castração de Animais de Tutores Carentes. Os recursos são de Termos de Ajustamento de Conduta e outros acordos firmados pela instituição. A ARCA, que é cadastrada no Banco de Projetos e Entidades do Ministério Público já castrou mais de 100 animais no município entre gatos e cachorros, fêmeas e machos.

A iniciativa seleciona tutores com renda familiar de até três salários mínimos. Após aprovada a solicitação e autorizada a castração, o tutor é encaminhado para uma das clínicas credenciadas, onde é agendado o dia da castração. O projeto custeia o transporte, até dois exames pré-cirúrgicos, cirurgia com anestesia inalatória, medicação pós-cirúrgica, avalia a necessidade individual de cada animal sobre itens de segurança (cones e roupinhas) e o transporte de volta para casa. Animais de rua também são beneficiados, desde que um tutor se responsabilize por ele.

O promotor de Justiça, Pompílio Paulo Azevedo Silva Neto destaca a importância da iniciativa para a saúde pública. “A castração de animais de rua ou que tenham como tutores pessoas de baixa renda ajuda a fazer um controle da quantidade de animais em circulação, evitando assim o abandono e a propagação de zoonoses. Como a população de baixa renda muitas vezes não tem acesso a esse serviço em razão do custo elevado, a iniciativa ganha também um viés social. Assim, o Ministério Público está cumprindo com o seu papel na defesa da cidadania e dos direitos sociais”.

Conforme a presidente da associação, Caroline Perin, a parceria com o  é essencial para o projeto. “Um dos nossos problemas é a falta de verba. Durante a pandemia, tivemos que parar as ações, como venda de rifas e de biscoitos. Os recursos destinados pelo Ministério Público permitem que a iniciativa caminhe”, contou. Ela argumenta que a castração evita crias indesejadas, doenças zoonóticas e doenças nos animais, além de diminuir o número de animais nas ruas e, em alguns casos, reduzir comportamentos indesejados como territorialismo e agressividade.

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