PUBLICIDADE

Ministério Público cobra do Estado medidas para conter caramujo africano

PUBLICIDADE

O Ministério Público Federal (MPF) vai acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos órgãos ambientais e de vigilância sanitária para o controle do avanço do caramujo africano em cidades mato-grossenses, principalmente em Chapada dos Guimarães. Um procedimento administrativo foi instaurado para acompanhar o que tem sido feito.

O Ibama, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e a Coordenadoria de Vigilância Sanitária de Chapada dos Guimarães têm até o final do mês, para prestar informações ao MPF sobre as ações que foram desenvolvidas para conter a infestação pelo caramujo africano.

Moradores procuraram o atendimento ao cidadão para denunciar a presença do molusco em terrenos baldios, rios e no lixão municipal. Também relataram que procuraram a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde e o órgão de vigilância sanitária, mas não obtiveram resposta para o problema.

No pedido de informação feito aos órgãos ambientais e de vigilância sanitária, o procurador da República Marcellus Lima alertou que a falta de atuação do poder público na resolução do problema pode levar o MPF a ajuizar uma Ação Civil Pública para obrigar a tomada das providências necessárias.

De acordo com informações do próprio Ibama, o Achatina fulica, conhecido popularmente como caramujo africano, é um molusco grande, terrestre, nativo do leste e nordeste da África e possui poucos predatores naturais. Em pouco tempo tornou-se uma praga em quase todo o território nacional. Ele ataca e destrói plantações, come frutas e legumes e pode ser transmissor de vermes que causam doenças.

Além dos perigos para a saúde humana, os caramujos acabam competindo pela sobrevivência com outros moluscos da fauna nativa das regiões infectadas, podendo levá-los a extinção.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE