O inquérito policial sobre o atropelamento de uma menina de 7 anos, no dia 16 de agosto, no Jardim Ipiranga, na região do São Cristóvão, está sob análise do Ministério Público Estadual (MPE). O pedido de vista foi feito pela juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, que conduz o caso. A Promotoria deve decidir em breve se denuncia ou não o jovem de 18 anos, acusado de dirigir a GM S-10 prata que atropelou e matou a criança.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou, em laudo, que o motorista estava acima dos 30 quilômetros por hora, velocidade máxima permitida para a via. Segundo um perito, a vítima foi atingida pela lateral direita da caminhonete, enquanto atravessava a rua. O jovem foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
Conforme Só Notícias já informou, o acusado prestou depoimento no dia seguinte ao atropelamento e disse que seus pais não sabiam que ele havia saído com o veículo. Em depoimento ao delegado Marcelo Carvalho, o rapaz contou que a garota saiu rapidamente por trás de uma van e não houve tempo para frear. O jovem explicou ainda que ficou no local até a chegada do Corpo de Bombeiros, mas como não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH), acabou indo embora pouco depois da garotinha ser resgatada, antes da chegada da Polícia Militar.
A menina foi sepultada em Alto Paraíso (Rondônia), onde residia. Ela e a mãe estavam passeando em Sinop, com familiares, e participariam de um casamento, quando aconteceu a tragédia. A criança foi atravessar a rua, foi atingida e ficou gravemente ferida. Apesar da equipe médica ter tentado salvá-la, a menina teve parada cardiorrespiratória ainda dentro da viatura. Ela faleceu 15 minutos depois de dar entrada no hospital.
